A VITÓRIA DA GREVE DE 2015 REPERCUTE NAS APOSENTADORIAS EM 2019

Os servidores públicos federais, em sua grande maioria do Poder utivo, sofriam pressão financeira, pela perda, para não buscarem as aposentadorias, dados os fatores discriminatórios entre a atividade e inatividade do serviço público. No INSS, o alarme soava, diuturnamente, devido o alto índice de adoecimento, principalmente nas APS, e a necessidade da permanência de manter a atividade devido a perda salarial de, aproximadamente, R$ 2.500,00 da GDASS, debatida com veemência nas reuniões nas Mesas de negociação, mas nunca levada a diante face o “custo” financeiro para a União.

Enfim, a GREVE DE 2015, manteve, na pauta, a “Incorporação das Gratificações de Desempenho” do setor público para garantir uma vida saudável aos futuros aposentados. Nós, dirigentes sindicais, negociamos e mostramos o número de atestados médicos e licenças dos servidores que adoeceram no local de trabalho — “os servidores contribuem sobre o seu valor total da remuneração e não podem se aposentar como se as Gratificações nunca tivessem existido”. Por várias vezes, fomos a Brasília onde o Governo Dilma não aceitava fechar negociação garantindo as INCORPORAÇÕES. Mesmo com toda dificuldade, os trabalhadores mantiveram a GREVE por 72 (setenta e dois) dias sofridos e angustiantes mediante a sombra do corte de ponto.

Após decorridos os 72 dias, nós, dirigentes sindicais e trabalhadores organizados, conseguimos vencer o Governo e conquistar a INCORPORAÇÃO DAS GRATIFICAÇÕES.

A aposentadoria dos servidores com, paridade nas gratificações, se dá não pelo reconhecimento do Governo, mas pela LUTA que garantiu o direito sagrado ao benefício sem maiores perdas salariais.

APOSENTADOS SÃO A GRANDE MAIORIA DE FILIADOS

A realidade da filiação sindical, já era, na grande maioria, de aposentados onde o SINDIPREV/SE criava novas atividades políticas e recreativas aos aposentados. O índice de filiações saltou de 59%, para 70% de aposentados, devendo chegar a 85% de aposentados onde, a manutenção da ferramenta de luta do sindicato deverá ser reforçada para garantir vitórias remuneratórias ao conjunto dos servidores. Quem garante a vitória do servidor aposentado, é o fortalecimento do SINDIPREV e reestruturação do setor público — sempre foi e sempre será.

Dentro da nova realidade, o SINDIPREV/SE está imbuído na criação de convênios educacionais e laser, como nas negociações de cursos de Graduação e pós na UNIT e ESTÁCIO DE SÁ, além do SESC SERGIPE com toda estrutura para beneficiar a categoria.

Os processos jurídicos específicos aos aposentados, já estão sendo vitoriosos como, por exemplo, a vitória do pagamento de 30 pontos da GDASS aos aposentados antes da criação da gratificação, PASEP e PECÚLIO. A dinâmica nos proporciona novas e modernas ações para atender aos servidores Ativos, aposentados e pensionistas.

Ao se aposentar, procure o SINDIPREV/SE para conhecer as instalações, atualizar o cadastro e participar das nossas atividades.

O DIREITO A APOSENTADORIA E O ESVAZIAMENTO

No ano de 2016, Governo Temer, o “temor” do não cumprimento do acordo rondava as entidades sindicais e servidores, mas conseguimos, através da pressão parlamentar, avançar na assinatura do acordo. Quando no pagamento da 1ª parcela, o Governo Temer, não cumpria o acordo da incorporação, mas também, após idas ao Congresso Nacional, obter a garantia que a primeira incorporação se daria no mês de setembro de 2016.

Após a incorporação da 2ª parcela, começamos, entidades sindicais e servidores, a ar o Governo da necessidade de criar um plano de gestão para novos servidores, através de concurso público, e mudança de planto de ação no INSS. O Governo Temer jamais ouviu os trabalhadores, indicando dirigentes não preparados para planejar o modelo de trabalho no INSS.

Enfim, 2019, o CAOS NO INSS.

O SINDIPREV/SE está se reunindo, diariamente, com servidores e entidades nacionais para poder propor mudanças significativas no INSS, sem abrir a autarquia para a politicagem da terceirização e municipalização.

A hora é de organizar a casa com pessoas capacitadas e que saibam fazer o diálogo democrático e, neste sentido, o SINDIPREV/SE está convidando o MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL para a construção coletiva do INSS.

Mais do que nunca, “NINGUÉM SOLTA A MÃO DE NINGUÉM”.

Por: Joaquim Antonio Ferreira — Coordenador Geral do SINDIPREV/SE

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