Em assembleia conjunta SINDIPREV/SE e SINDISMISFU, que aconteceu na última sexta, 28, os servidores da base dos dois sindicatos fizeram a avaliação da greve da Seguridade Social local e nacional, e todos os problemas enfrentados pela categoria. O Coordenador Geral do SINDIPREV/SE, Isac Silveira, iniciou a assembleia avaliando que o retrato greve em Sergipe não seria a imagem nacional do setor que não conseguiu fazer o mesmo tipo de mobilização com a base nos estados. Para Isac, pouquíssimas categorias estão em greve no Brasil, o que provocou um desânimo geral, suscitado pela fragmentação da categoria em diversas entidades que não fizeram o debate necessário para que a greve tivesse um rumo melhor, unificado e de maior força. O presidente do SINDISMISFU, Ricardo Nunes, fez a avaliação que a greve, em Sergipe, deveria tomar outros rumos com maior mobilização da base que havia entrado em greve até aquele momento. O representante do Ministério do Trabalho, Adailson Silva, fez a avaliação positiva da greve da SRTE em Sergipe, e que esta deveria servir de exemplo para os demais estados.
Após a análise da greve e sua repercussão, a coordenação da assembleia, abriu a fala aos demais presentes que discutiram a saída ou não da mesma, tendo em vista o cenário local e nacional.
A defesa da manutenção e saída da greve foi o tema maior discutido na assembleia que avaliou que o moimento em Sergipe não foi acompanhado pelos demais estados e que o, possível, prejuízo com o corte de ponto só poderia acontecer de fato na base sergipana que teve a coragem de promover o enfrentamento através de greve.
Por fim, a assembleia deliberou o encerramento da greve para o dia 1, terça, após participação em ato unificado no dia 31 em Aracaju.
Por Joaquim Antonio Ferreira (Secretário Geral do SINDIPREV/SE)