Aconteceu ontem, 07,15h, a assembleia geral dos servidores da base do SINDIPREV/SE convocada para discutir, como pontos principais, o PLP 257/2016 (Pacote de Maldades), paralisação para o dia 14 dos SPF. O debate, que aconteceu no auditório do Sindicato dos Bancários, reuniu, aproximadamente, 30 filiados(as) que acompanharam a explanação do economista do DIEESE, Luis Moura, sobre o PLP 257/2016 e o seu impacto direto na vida dos servidores brasileiros e, por consequência, na vida econômica da população brasileira, devido a queda de receita pela crise que poderia ser criada com demissões de terceirizados, comissionados e servidores efetivos municipais e estaduais. Sob a óptica de Moura, o PLP prejudica diretamente os servidores estaduais e municipais, não vendo, ele, prejuízo aos servidores federais.
Após explanação de Luis Moura, os filiados(as) presentes se manifestaram preocupados com a generalização do PLP que pode recair nos federais prejudicando a efetivação do “acordo de greve 2015”, com o argumento técnico de ser exemplo aos estados e municípios brasileiros de enxugamento na folha de pagamento dos seus servidores para atingir metas fiscais trimestrais ou semestrais.
Para o SINDIPREV/SE, através da fala do Coordenador Geral, Isac Silveira, e Secretário Geral, Joaquim Antonio, o PLP 257/2016, busca um ajuste político e econômico do governo federal em estender o financiamento da dívida pública dos estados e municípios em 20 anos, tendo em contrapartida o corte previsto no PL. O SINDIPREV/SE, apresentou a preocupação com o PLP, após a declaração do Ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, em, até, suspender o reajuste acordado com os STF de 5%, previsto para agosto de 2016. Ora, se o ministro dá uma declaração destas e logo após propões o PLP 257, claro que existe a previsão política e legal para suspender qualquer cumprimento de acordo com os servidores federais.
FALTA DE QUÓRUM NÃO DELIBERA POR PARALISAÇÃO
Após o debate do PLP 257, os presentes na assembleia viram a necessidade de participar dos fóruns federais para manter a base dos federais unificada para enfrentar o “novo governo” seja o atual ou não. A participação na PARALISAÇÃO DOS STF no dia 14, não foi votada porque a assembleia não viu condições de aprovar a participação pela falta de quórum o que poderia gerar desconforto em tentar convencer os colegas em seu local de trabalho.
ASSEMBLEIA DELIBERA ATO EM ARACAJU
Mesmo não tendo condição de deliberar a paralisação, os presentes na assembleia deliberaram por:
– Vestir camisa preta no dia 14 por luto E
– Participar de ato na Praça Fausto Cardoso, centro de Aracaju, no dia 14, a partir das 15h.
Lutar e preciso!
Por: Joaquim Antonio F de Souza (Secretário Geral do SINDIPREV/SE)