Este governo corrupto e fascista declarou guerra aos Servidores(as) Públicos(as) Federais (SPFs) que não usam farda! Com profundo desrespeito a todos(as) servidores(as) públicos(as) do Executivo – já que estes não aceitam participar das suas falcatruas – Bolsonaro ataca aqueles(as) que mais lutaram na defesa dos Serviços Públicos, impedindo a destruição do Estado Brasileiro.
Foram os(as) trabalhadores(as) da Saúde Federal, por meio do SUS e da Anvisa, que mais se expuseram na linha de frente do combate à Covid-19, e agora à epidemia de Influenza, enquanto os servidores(as) do INSS – com todas as dificuldades impostas pela gestão da autarquia – garantiram que milhões de brasileiros recebessem seus direitos previdenciários.
Foi um servidor do Poder Executivo que denunciou a corrupção na compra de vacinas, que obrigou o governo a adquirir imunizantes para salvar mais de 22 milhões de vidas. Estamos em luta com os milicianos desde sua posse, em janeiro de 2019!
PERDAS SALARIAIS SUPERAM 50%
O ano de 2021 terminou, com os(as) servidores(as) preparando grande enfrentamento contra o governo Bolsonaro em 2022. O atual desgoverno se empenhou como nunca para aprovar no Orçamento reajuste salarial apenas para os policiais federais, deixando à míngua mais de um milhão de servidores, que estão sem qualquer reajuste ao longo dos últimos cinco anos. São mais de 50% de perdas salariais para os servidores públicos, neste período, segundo o Dieese.
Na batalha permanente por sobrevivência, as categorias de servidores(as) que prestam serviços à população, salvando milhões de brasileiros, lutam por melhores condições de vida neste país, cujo presidente e sua camarilha encenam cotidianamente trágicos momentos de horror e dor, destroçando quase 618 mil famílias que perderam seus entes queridos pela ação destes genocidas. Seja pela completa sabotagem aos programas de prevenção, seja pela ação direta contra a vacinação das pessoas, que já se comprovou ser extremamente eficaz para controlar a Covid-19.
UNIDADE FUNDAMENTAL
A unidade do conjunto dos(as) servidores públicos foi decisiva para derrotarmos a PEC 32. Porém, numa guerra, não existe tempo de descansar. Mal nos livramos de um ataque, e já nos defrontamos com outro. Durante meses estivemos na frente de batalha em Brasília e nos estados combatendo a PEC 32 – a chamada ‘Reforma Administrativa’ – e finalmente a enterramos, pelo menos em 2021. Ano que vem essa luta continua!
Mas, com votos comprados da quadrilha de parlamentares do corrupto ‘Centrão’, estes sanguessugas, especialistas em desviar e roubar recursos públicos, agora inventaram um ‘Orçamento Secreto’, com recursos bilionários para deleite destes criminosos, que cultivam a ilusão que, ao aprovar reajustes apenas das Polícias Federais, estarão a salvo de eventuais investigações que certamente comprovarão a corrupção que praticam. Vale ressaltar que este setor de trabalhadores(as) representa pouco mais de 45 mil pessoas.
Enquanto um milhão de servidores(as) que, se não forem à luta deflagrar greve, poderão ficar mais um ano sem reposição das perdas salariais. Dependendo dos estudos, nossa defasagem salarial fica entre 41% e 57%. Imaginem o malabarismo que fazemos para que, no nosso orçamento ‘nada secreto’, seja suficiente para pagar todas as despesas.
Enquanto sofremos o ‘despresidente’ torra milhões em passeios com motos, fazendo aglomerações que provocam aumento na contaminação e mortes; continua iludindo seus seguidores, inaugurando a política de “Osso e circo ao povo e filé mignon Wagyu aos ricos”, mantendo a massa hipnotizada com as ações criminosas do gabinete do ódio.
E, de quebra, ainda existem inúmeras denúncias de estar ocorrendo a manipulação das forças de segurança para achar adversários, e com isto impedir ou evitar a investigação dos membros da família envolvidos em crimes da rachadinha, além dos crimes ambientais e a corrupção das vacinas no Ministério da Saúde.
CONSTRUIR A GREVE GERAL
Não existem salvação nem saídas individuais: é preciso construir um movimento paredista! É igualmente fundamental que cada servidor(a), esteja no trabalho presencial ou remoto, esteja firme na luta para manter os direitos e conquistas da categoria, pondo fim à política de reajuste zero e desmonte do Estado.
Em 2022 os desafios serão imensos, a começar pela urgência em construir a Greve Geral para derrotar este projeto de congelamento salarial e desmonte dos serviços públicos, somente na unidade e luta de todos/as derrotaremos este governo nazifascista.
FIM DA DISCRIMINAÇÃO: REAJUSTE PARA TODOS(AS)!
CADEIA PARA OS CORRUPTOS!
Fonte: FENASPS
A HORA É AGORA
O SINDIPREV SE, entidade representativa do Seguro e Seguridade Social em Sergipe, tem participado da construção e efetivação dos atos contra os ataques aos trabalhadores e democracia.
Os aposentados e pensionistas, maioria absoluta da base dos sindicatos federais, têm um papel importantíssimo na luta pela recuperação do setor e restabelecimentos dos direitos usurpados pelo atual Governo que determinou o FIM DO SERVIÇO PÚBLICO como meta fiscal e administrativa, num afronte a toda população e trabalhadores do setor.
“É preciso restabelecer o poder de compra, dignidade e discussão sobre carreiras no setor público. Enquanto nos fechamos em nossos problemas específicos, o Governo Bolsonaro tenta aprovar a PEC 32, para garantir o FIM DO SERVIÇO PÚBLICO ao povo brasileiro e a barganha política para os seus aliados corruptos. O último reajuste foi fruto de uma forte greve no Governo Dilma onde, após 05 anos, só temos sofrido ataques sórdidos”, comentou Joaquim Antonio, coordenador geral do SINDIPREV SERGIPE.
“A pauta do FONASEFE será ponto de destaque na reunião de direção do SINDIPREV SERGIPE e demais entidades que compõe a luta dos trabalhadores. Tudo existe um limite, e este passou dos limites para todos nós!” Concluiu Joaquim Antonio.
Por: Marcos Jefferson (DRT/SE 376)
O SINDIPREV/SE NÃO FOGE À LUTA
Gestão 2020/24
Coordenador Geral: Joaquim Antonio