A Câ;mara Municipal de Aparecida/Se realizou hoje, 11, 09h, ;Audiê;ncia Pú;blica sobre a PEC 06 – Proposta da Reforma da Previdê;ncia no intuito de debater com sindicalistas, trabalhadores e sociedade a proposta de Bolsonaro para os trabalhadores ativos, aposentados e pensionistas.
Para a realizaç;ã;o das palestras, a Câ;mara convidou o Coordenador Geral do SINDIPREV/SE, Joaquim Antonio, a diretora do SINDIPREV, Ana Má;rcia Fassbender, ;Daniela Bento, representante da Articulaç;ã;o do Semi Á;rido – ASA, e a Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Aparecida, Ana Paula Oliveira para que todos pudessem fazer a exposiç;ã;o do texto proposto e o impacto/prejuí;zo aos trabalhadores e, consequentemente, economias dos municí;pios.
A representante da ASA, ;Daniela Bento, falou da indignaç;ã;o das mulheres brasileiras pela perseguiç;ã;o covarde do Governo Bolsonaro atravé;s de aç;õ;es e, principalmente, atravé;s do aumento da idade mí;nima e tempo de contribuiç;ã;o das mulheres na proposta da Reforma da Previdê;ncia.
A diretora do SINDIPREV/SE, Ana Má;rcia Fassbender, iniciou sua fala fazendo um comparativo entre o diretor previdenciá;rio atual e a proposta “descabida” do Governo em retirar os direitos garantidos como, por exemplo, a reduç;ã;o do valor monetá;rio do BPC. Ana Má;rcia salientou que nã;o existe como um ser humano se manter com o valor de R$ 400,00 proposto por Bolsonaro e sua equipe.
O Coordenador do SINDIPREV/SE, Joaquim Antonio, lembrou a todos sobre o pacto social construí;do na CONSTITUIÇ;Ã;O DE 1988, que instituiu o Sistema Integrado de Custeio que financiaria a SEGURIDADE SOCIAL, e toda a sua polí;tica de Redistribuiç;ã;o de Renda. O Coordenador demonstrou, com nú;meros do Governo, que a SEGURIDADE SOCIAL é; “superavitá;ria” com valores acumulados de 2005 a 2015 no valor de 672 bilhõ;es de reais, que serviram para o Governo ao longo dos anos desviarem os seus recursos atravé;s da DRU – Desvinculaç;ã;o da Receita da Uniã;o. Os representantes do SINDIPREV/SE encerraram a sua participaç;ã;o falando da “privatizaç;ã;o” do sistema previdenciá;rio, proposto por Bolsonaro, que levou o Chile ao caos polí;tico, econô;mico e social. O SINDIPREV/SE convocou os vereadores e trabalhadores presentes a criarem um grande pacto de defender o Sistema de Seguridade Social que, se modificado, poderá; levar as pequenas economias à; falê;ncia, como no Chile.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Aparecida, Ana Paula, falou sobre o impacto da Reforma na vida do trabalhador rural que, se aprovada, causará; muito sofrimento aos nordestinos. “O que será; da nossa cidade se os aposentados receberem 400 reais?”, falou Ana Paula sobre o BPC.
Apó;s as falas dos representantes sindicais, o presidente da Câ;mara Municipal, MARQUINHOS PEREIRA, abriu a fala a todos os vereadores que, por unanimidade, reconheceram que a Reforma só; irá; causar sofrimento ao povo brasileiro e que a Câ;mara Municipal de Aparecida precisava aprovar Moç;ã;o de Repú;dio contra a PEC 06 e encaminhar a todos os parlamentares sergipanos.
O Presidente da Câ;mara, Marquinhos Pereira, colocou o ponto da Moç;ã;o de Repú;dio em votaç;ã;o que foi aprovado por unanimidade e que os vereadores deveriam procurar os Deputados Federais e Senadores para colocar o ponto de vista: NÃ;O PODEMOS APROVAR O FIM DO DIREITO PREVIDENCIÁ;RIO.
Os representantes do SINDIPREV/SE saí;ram com a sensaç;ã;o do dever cumprido e que a luta será; ainda maior para compartilhar o GOLPE CONTRA O POVO BRASILEIRO.
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Por: Marcos Jefferson (DRT/SE 376)