A CNTSS/CUT — Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social esteve entre as entidades representativas dos servidores federais que se reuniram nesta quinta-feira, 25 de junho, com o secretário de Relações de Trabalho do MPOG — Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Sergio Mendonça. A Confederação foi representada por seu presidente, Sandro Cezar, e por Célio dos Santos, diretor utivo.
O encontro foi agendado pelo governo federal com a finalidade de apresentar às lideranças sindicais uma proposta à pauta de reivindicações dos servidores públicos federais que estão em campanha salarial desde 25 de fevereiro. A proposta apresentada pelo governo prevê a reposição da inflação projetada para os próximos quatro anos, sendo assim representada: índice de 21,3%, dividido em parcelas de 5,5% em 2016, 5,0% em 2017, 4,8% em 2018 e 4,5% em 2019.
De acordo com o presidente da CNTSS/CUT, o que foi apresentado pelo governo está aquém das expectativas dos trabalhadores. “O que foi levado para avaliação dos dirigentes sindicais trata-se de uma proposta incompleta, que, por exemplo, não trata sequer de reajuste dos atuais benefícios recebidos pelos trabalhadores. A proposta foi considerada insuficiente por nós, sindicalistas, e não dialoga com a pauta apresentada pela categoria”, afirma Sandro Cezar.
O presidente da CNTSS/CUT informou que os sindicatos dos servidores federais filiados à Confederação realizarão uma Plenária Nacional na próxima sexta-feira, 03 de julho, para melhor avaliar o que foi encaminhado pelo governo federal. Sandro Cezar reiterou que as entidades sindicais ligadas à Confederação estão em “estado de greve” desde a quinta-feira, 25 de junho. “Vamos discutir a proposta do governo na Plenária Nacional que realizaremos na próxima semana. Nela também será discutida se será ou não decretada greve por tempo indeterminado”, declara.
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José Carlos Araújo
Assessoria de Imprensa da CNTSS/CUT