SINDICALISTAS ALERTAM POPULAÇÃO DE ARACAJU SOBRE PROPOSTA DA CONTRAREFORMA DA PREVIDÊNCIA

Ouvindo a populaç;ã;o e conversando sobre a nova proposta de Reforma da Previdê;ncia, trabalhadores e lideranç;as sindicais passaram a manhã; desta segunda-feira (dia 18/2) no Calç;adã;o da Joã;o Pessoa, Centro de Aracaju.

O coordenador geral do SINDIPREV/SE (Previdenciá;rios), Antô;nio Joaquim Ferreira participou da panfletagem e prestou informaç;õ;es sobre a real situaç;ã;o da Previdê;ncia Pú;blica. “De maneira geral, as pessoas estã;o preocupadas com a perda de direitos. O cená;rio de ‘rinha polí;tica’ do perí;odo eleitoral já; passou. Para alé;m das brigas e discussõ;es, todos iremos nos aposentar e, obviamente ningué;m quer ser prejudicado com a perda de direitos previdenciá;rios”, ressaltou.

A panfletagem e diá;logo continuam nesta terç;a-feira, dia 19/2, ao meio dia em frente à; Alma Viva e na quarta-feira, dia 20/2, será; uma data marcada por protestos em todo o Brasil. Em Sergipe acontecerá; nesta data a Assembleia Estadual da Classe Trabalhadora, no turno da tarde.

Sobre a ASSEMBLEIA ESTADUAL DA CLASSE TRABALHADORA

Ao ar livre, a Assembleia Estadual da Classe Trabalhadora vai debater no dia 20 de fevereiro, a partir das 15h, na Pç;a General Valadã;o, a Reforma da Previdê;ncia que já; está; sendo discutida pelo governo federal nos ‘bastidores’ do Congresso Nacional. ;

A proposta de Reforma da Previdê;ncia extra oficial, que vazou nos meios de comunicaç;ã;o, impõ;e muitos prejuí;zos para as trabalhadoras e trabalhadores brasileiros. Desta forma, o movimento sindical e social nã;o vã;o ficar de braç;os cruzados esperando que a extrema direita acabe com a Previdê;ncia Pú;blica.

Presidente da Central Ú;nica dos Trabalhadores (CUT/SE), Rubens Marques, o professor Dudu tem repetido que o momento é; de uniã;o de todos os desempregados, trabalhadores, estudantes, lideranç;as sindicais e do movimento social para discutir o projeto amplamente com a sociedade brasileira e preparar a resistê;ncia contra a destruiç;ã;o da Previdê;ncia Pú;blica. ;

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Confira algumas perdas que a Reforma da Previdê;ncia do Governo Bolsonaro quer impor à; populaç;ã;o:

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* Dificulta a aposentadoria do trabalhador rural;

*Os patrõ;es serã;o desobrigados de contribuir com a previdê;ncia;

*Torna possí;vel que aposentado receba um benefí;cio menor que o salá;rio mí;nimo;

*Mulheres serã;o as mais prejudicadas, terã;o que contribuir, no mí;nimo, por 10 anos a mais que hoje;

*Obriga que homens e mulheres só; recebam a aposentadoria se contribuí;rem com a previdê;ncia durante 40 anos;

*A idade mí;nima para homens e mulheres se aposentarem aumenta para os 65 anos;

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O diretor de Formaç;ã;o da CUT/SE, Roberto Silva, a que a exemplo do que aconteceu com o Chile, atravé;s do Regime de Capitalizaç;ã;o da Previdê;ncia, ainda nã;o é; possí;vel calcular o tamanho do problema que a nova Reforma da Previdê;ncia vai impor à; populaç;ã;o brasileira. “Nã;o podemos seguir um modelo que foi um fracasso no Chile, que levou a maioria da populaç;ã;o idosa a uma situaç;ã;o de misé;ria, aumentando inclusive o nú;mero dos casos de suicí;dio entre idosos. Precisamos defender nossos direitos e assegurar aposentadoria digna para quem trabalhou e contribuiu a vida inteira com a Previdê;ncia Pú;blica”, ressaltou.

O movimento sindical denuncia que enquanto os trabalhadores sã;o seguidamente penalizados por Reformas que acabam com direitos, continuam impunes os empresá;rios que sonegam e praticam fraudes quando descontam a previdê;ncia do trabalhador e nã;o repassam para o INSS. “De acordo com a CPI da Previdê;ncia, os empresá;rios devem R$ 450 bilhõ;es à; Previdê;ncia Pú;blica brasileira, mas o atual governo federal nã;o quer se indispor para cobrar essa conta e prefere que o trabalhador e o aposentado paguem do seu bolso por esse prejuí;zo. Isso é; inadmissí;vel e inaceitá;vel. A populaç;ã;o brasileira precisa estar ciente e se somar a esta luta importantí;ssima para todos os trabalhadores e futuras geraç;õ;es”, destacou o dirigente sindical Roberto Silva.

A Assembleia Estadual da Classe Trabalhadora é; construí;da coletivamente em Sergipe pela Central Ú;nica dos Trabalhadores (CUT/SE), CTB, UGT, CONLUTAS, Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo.

Fonte: CUT SERGIPE

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