A base do INSS, em greve, se reuniu ontem em assembleia na sede do SINDIPREV/SE, para fazer a avalização da GREVE em Sergipe e no Brasil, após a judicialização do movimento pelo INSS, através da AGU, além de avaliar a reunião ocorrida com o MPOG e CNTSS.
Após os informes, a catedoria avaliou reunião entre a CNTSS e MPOG como produtiva no sentido de que o Planejamento voltou a receber as entidades, mas preocupante por não haver a apresentação formal da minuta das propostas formatadas. Com a reavalização da antecipação dos prazos para pagamentos de 2017, para 2016, representa um avanço negocial, mas não é concludente no sentido do recuo da greve.
JUDICIALIZAÇÃO DA GREVE NÃO É MOTIVO DE RECUO
A avaliação jurídica da judicialização da greve, foi feita pelo assessor jurídico do SINDIPREV/SE, Dr Lucas rios, que analisou que o direito de greve foi respeitado e que a AGU não pediu a ilegalidade da greve, mas tentar enfraquecer/encerrar o movimento através de um índice alto ao cumprimento do atendimento o público. Segundo Lucas, ao entender que o percentual deverá ser 60% nas GEX, Superintendências e Direção Geral, o STJ não prejudica o direito de greve dos servidores além de permitir a manutenção da Greve nas APS e PEX do INSS.
ASSEMBLEIA DECIDE AMPLIAR O MOVIMENTO DE GREVE
A judicialização da greve e a falta de minuta de propostas às reivindicação dos servidores do INSS, não é motivo para os servidores recuarem o movimento ou criarem falsas perspectivas. A assembleia dos servidores do INSS deliberou pela continuidade da greve e fortalecimento do movimento em todos os estados brasileiros até a apresentação de uma minuta que satisfaça os anseios da base.
Por: Joaquim Antonio Ferreira (Secretário Geral do SINDIPREV/SE)