BASE DO SINDIPREV SERGIPE REJEITA PROPOSTA DO GOVERNO

Em assembleias virtuais realizadas na manhã e tarde de 12 de junho, a base do SINDIPREV Sergipe rejeitou a proposta do Governo Federal aos servidores da Previdência, Saúde e Trabalho (PST) e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Devido às diferentes propostas para as categorias, o SINDIPREV SE optou por realizar assembleias separadas: uma pela manhã para servidores do Ministério da Saúde e Trabalho, e outra à tarde para servidores do INSS.

ASSEMBLEIA PST

Às 09:15h, os servidores do Ministério da Saúde e Trabalho se reuniram virtualmente para discutir a proposta do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) apresentada às entidades nacionais da categoria, FENASPS e CNTSS. A mesa, composta pelo Coordenador Geral Deivid Christian e pelos diretores Luiz Carlos Vilar e Jailton França, explicou a proposta, levando em consideração a falta de esforço do Governo em atender às demandas da categoria.

Após as discussões, o Coordenador Geral Deivid Christian apresentou a proposta do SINDIPREV Sergipe, que foi amplamente debatida em reunião de direção. A proposta inclui:

  • Não aceitar a proposta do Governo;
  • Reforçar o estado de greve e intensificar a mobilização;
  • Lutar pelo reajuste em 2024; e
  • Exigir que o Ministério da Saúde e Trabalho apresente subsídios técnicos e esforço político para avançar nas negociações com o MGI.

A proposta do SINDIPREV Sergipe foi aprovada por unanimidade. A categoria permanece mobilizada em busca de melhores condições e valorização dos servidores. 📢💪

ASSEMBLEIA INSS

Às 15:20, seguindo o mesmo procedimento, o SINDIPREV SE realizou uma reunião virtual com a base do sindicato para discutir a contraproposta do Ministério da Economia em resposta às demandas da categoria apresentadas na reunião anterior. Essas demandas têm como base o Acordo de Greve de 2022 e a Nota Técnica 13.

O Coordenador Geral, Deivid Christian, apresentou a proposta e destacou os esforços da CNTSS e da FENASPS durante as negociações com o INSS. Deivid Christian também é um dos representantes nessas negociações.

Os participantes da Assembleia expressaram sua insatisfação com a falta de sensibilidade do governo. Além disso, destacaram a precária estrutura física das Agências da Previdência Social (APS) e o sentimento de abandono tanto por parte do próprio Instituto quanto da população. Essa situação afeta diretamente pais e mães de família que buscam seus direitos nas agências sucateadas do INSS.

SINDIPREV SE propôs as seguintes ações para deliberação da categoria:

  1. Rejeitar a proposta apresentada pelo governo na mesa específica de negociação.
  2. Manter e ampliar o Estado de Greve.
  3. Intensificar as mobilizações, especialmente nos dias de reunião com o Governo, por meio de operações organizadas que demonstrem a indignação e a organização da categoria.
  4. Pressionar o governo para que formalize suas propostas e antecipe as agendas de reuniões.
  5. Criar contrapropostas, incluindo tabelas remuneratórias elaboradas pelas entidades nacionais.
  6. Reforçar junto ao governo a proposta da categoria, que inclui a reestruturação da carreira com base na NT 13 e o termo de acordo de greve:

a)Reajuste e correção da estrutura remuneratória, com a incorporação da GDASS ao vencimento básico;

b) Redução da diferença salarial entre técnicos e analistas;

c) Reconhecimento da carreira como típica de estado;

d) Alteração para nível superior no requisito de ingresso para o cargo de técnico do seguro social; e

e) Implementação do adicional de qualificação.

Caso não haja avanço nas negociações, que as entidades indiquem Greve!

A proposta de encaminhamento do SINDIPREV SE foi aprovada por unanimidade, também, pela categoria do INSS.

Por: José Alfredo C Freitas (DRT/SE 570)

O SINDIPREV/SE NÃO FOGE À LUTA

Gestão 2024/28
Coordenador Geral: Deivid Christian

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