Nos dias 14 e 15 de agosto, a direção do SINDIPREV/SE representada pelo Coordenador Geral, Isac Silveira, Secretário Geral, Davi Eduvirges, Secretário de Imprensa, Joaquim Antonio e Secretário de Formação Sindical, Júlio Lopes, realizaram reuniões setoriais nas APS Ivo do Prado e Siqueira Campos e Gerência utiva do INSS no intuito de discutir a falta de conclusão nas propostas negociadas no GT do Seguro Social e a forma desgastante imposta pelo Plano de Metas do INSS. Dentro das discussões estabelecidas, o SINDIPREV/SE apontou o “INDICATIVO DE GREVE NO INSS” para ser apreciado e discutido nos locais de trabalho, justificado pela falta de cumprimento do acordo entre trabalhadores e Governo negociados no GT DO SEGURO SOCIAL. Para o SINDIPREV/SE, o Governo desrespeita os trabalhadores quando não promove a “incorporação das Gratificações, Paridade entre Ativos e aposentados, Reajustes salariais e discussão sobre as metas estabelecidas no INSS” que geram dúvidas quanto ao futuro destes trabalhadores.
Após as exposições de motivos para uma greve no INSS os servidores reconheceram, nos argumentos do SINDIPREV/SE, a verdade estabelecida no Instituto e a necessidade de apontar para as plenárias nacionais a GREVE, até mesmo para fortalecer a GREVE NACIONAIS DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS.
INDICATIVO DE GREVE NO INSS É REJEITADO NA PLENÁRIA DA CNTSS e reunião na FENASPS
Aprovado o INDICATIVO DE GREVE PARA O INSS, a partir do dia 20, o diretor do SINDIPREV/SE e CNTSS Luiz Carlos Vilar foi orientado a defender a proposta dos servidores do INSS/SE na Plenária da CNTSS, 16/08. Após os informes, o diretor Vilar propôs o encaminhamento de Greve para o Seguro Social tendo em vista a indignação por que passam os servidores do INSS o momento propício para “engrossar” a greve no setor dos federais. Segundo Vilar, vários estados informaram a falta de condições de uma greve no INSS principalmente pela instabilidade nos turnos estendidos das APS.
O SINDIPREV/SE entende que a falta de uma greve no INSS não ajudará a concluir as negociações no Grupo de Trabalho já que a greve é uma ferramenta que auxilia a conclusão. No momento em que o Governo Dilma disse negociar, apenas, com categorias em greve, praticamente incitou todas os servidores a buscarem esta ferramenta para conseguir negociar os seus pontos específicos.
AS ENTIDADES NACIONAIS E OS SINDICATOS
Muito nos honra a disposição de vários servidores em comparar o SINDIPREV/SE às entidades nacionais. Gostaríamos de poder encaminhar uma greve no INSS e sermos recebidos por seus representantes e Ministério do Planejamento para negociar em nome dos servidores de todo o Brasil, mas não é assim que acontece! Quem representa uma categoria nacional, é a entidade nacional e não sindicatos estaduais, mesmo que tão fortes quanto o SINDIPREV/SE. Quem negocia o não corte de ponto, reajuste salarial, incorporação das gratificações, paridade entre ativos e apostados não é o SINDIPREV/SE, mas a CNTSS e FENASPS — esta é uma imposição do Governo. O SINDIPREV/SE sente a necessidade de esclarecer estes pontos a todos os nossos bravos filiados. A direção do SINDIPREV/SE encaminha as lutas estaduais e participa de todas as plenárias e fóruns nacionais sempre defendendo as posições políticas retiradas em assembleias gerais ou específicas.
A direção do SINDIPREV/SE, representada pelo Coordenador Geral Isac Silveira, agradece a todos(as) que vêem, neste sindicato, a qualidade técnica e de luta.