A Previdência Social, sem sombras de dúvidas, foi a Instituição mais prejudicada pelo Golpe institucional em 2016. Em maio de 2016, a implosão do Ministério da Previdência, órgão responsável pela elaboração de políticas, gestão e fiscalização da previdência social no Brasil, provocou o loteamento de suas atividades entre os ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento Social e Agrário, reafirmando que o governo interino e golpista afronta diretamente os princípios norteadores da seguridade social, consagrados na Constituição Federal.
O Conselho de Recursos da Previdência Social, a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social — Dataprev, e o Conselho Nacional de Previdência Social foram transferidos para o Ministério da Fazenda. Apenas o braço operacional do sistema, o INSS, foi deslocado para o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário.
Após a implosão do Ministério, o comando do governo começou a distribuir os cargos, até então técnicos, para coleguinhas ou simpatizantes do golpe, para manter a base aliada coesa na aplicação do ESTADO MÍNIMO e RETIRADA DE TODOS OS DIREITOS.
Após passagem incompetente do falastrão Leonardo Gadelha, o INSS implanta o INSS DIGITAL sem diálogo com as entidades e seus técnicos de APS, aumentando, ainda mais, a distância entre os trabalhadores e INSS, e processos represados.
O responsável pela implantação do INSS DIGITAL, Francisco Lopes, contrata uma empresa de FACHADA, por 8 milhões de reais, localizada em UM DEPÓSITO DE BEBIDAS, para criar aplicativos institucionais e administrar o banco de dados dos trabalhadores brasileiros. Notem o descompromisso do governo golpista: os dados bancários, CPF, PIS, PASEP etc estariam sendo administrados por uma empresa LARANJA.
Quando assumiu em 2018, Francisco Lopes teve todos as suas atribuições institucionais retiradas pelo Ministro Beltrame.
Com a queda de FRAN LOPES, o Ministro do Desenvolvimento Agrário, Alberto Betrame, devolve todos os poderes institucionais à substituta, Karina Argôlo.
O INSS está um caos, disse o coordenador do SINDIPREV/SE, Joaquim Antonio Ferreira, pela falta de direção, rumo e técnicos competentes para administrar, com responsabilidade e competência, a inistutuição. Falta estrutura, pessoal, tecnologia, motivação, reajustes e, principalmente, pessoas competentes na gestão.
Por: Joaquim Antonio F de Souza (Coordenador Geral)