UM GRITO CONTRA A CORRUPÇÃO NO MTE. Este foi o tema da paralisação que aconteceu no MTE/SE no dia 19 de setembro que contou com a participação de 50% da categoria em Sergipe, sendo 100% dos servidores do atendimento que cruzaram os braços para discutir com a sociedade os desvios de recursos do FAT. No decorrer do ato, que aconteceu na sede da SRTE/SE, várias entidades de classes manifestaram o apoio aos servidores do MTE, com falas que questionavam a terceirização dos serviços como fator prepoderante às instalações de veradadeiras quadrilhas do setor público.
Os representantes das centrais sindicais (CUT/CONLUTAS e CTB) falaram da importância do debate com a sociedade e elogiaram a postura combativa do SINDIPREV/SE em todos os atos contra corrupção e defesa do setor federal brasileiro. O Coordenador Geral do SINDIPREV/SE, Isac Silveira, parabenizou todos os servidores do MTE/SE pela garra em paralisar as atividades para chamar a atenção da sociedade sergipana para a questão da corrupção no MTE e pela falta de uma política de carreira que venha a estruturar o setor. Em sua fala, Isac Silveira reforça a condição de uma discussão nacional sobre a reabertura das negociações com Ministério do Trabalho e Emprego sobre a necessidade de rever as tabelas salariais da categoria que amarga o 3º pior salário do setor dos federais. A CNTSS esteve representada pelo diretor Luiz Carlos Vilar que fez uma exposição da luta da entidade para a recuperação das discussões sobre a tabela salarial elaborada pelo DIEESE, solicitada pelo CNTSS, e suspensa pelo Ministério do Planejamento. Para Vilar, existe a necessidade de plenárias nacionais para o fortalecimento e mobilização da categoria pois só assim o governo poderá reabrir as discussões com os servidores do MTE.
Os diretores do SINDIPREV/SE, Adailson Silva, Fernando José, Jorge de Jesus, José Valdileno e Marileide dos Santos, coordenaram as atividades que contou, também, com representantes dos aposentados.
O SINDIPREV/SE mantém o processo de mobilização em sua base que abrange o INSS e Ministério da Saúde.
Por: Joaquim Antonio Ferreira (Secretário de Imprensa do SINDIPREV/SE)