REAJUSTE ZERO É UMA AFRONTA

A reunião da Mesa Nacional de Negociação realizada no dia 10, quarta, ocorreu fruto da pressão dos trabalhadores do setor federal que já iniciaram o processo de greve, principalmente na educação. O Governo, através do MGI (Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos), convocou as entidades federais, dentre elas FENASPS e CNTSS, para discutir uma nova proposta para o setor.

O Secretário Gestão de Pessoas e de Relações de Trabalho do MGI, José Lopez Feijó, que afirmou que o governo não pretende conceder reajuste linear e geral neste ano, propondo reajustes para o mês de maio nos seguintes benefícios dos servidores: auxílio alimentação, de R$ 658 para R$ 1 mil; auxílio-saúde, de R$ 144 para R$ 215; auxílio-creche, de R$ 321 para R$ 484,90. Inclui também a proposta de que tratará a recomposição salarial e a reestruturação das carreiras em mesas específicas por categoria, num total de 60 mesas, até julho deste ano.

A proposta de reajuste, apenas, de benefícios vinculado a aceitação do Termo de Compromisso, e a instalação das mesas setoriais especiais para discutir o aumento de salário é uma afronta aos servidores públicos federais, avalia o Coordenador Geral do SINDIPREV SE, Deivid Christian, por não recompor parte dos salários.

“O SINDIPREV SE, irá se reunir para debater e convocar assembleia para que todos tenham acesso à proposta, indecorosa, realizada pelo Governo”, destacou Deivid Christian, Coordenador Geral do SINDIPREV SE.

Para Joaquim Antonio, Secretário Geral, o Termo de Compromisso proposto pelo Governo em PROIBIR GREVE, fere todos os direitos dos trabalhadores. As Mesas Setoriais deverão estarem instituídas até o final de abril, mas não podem ser vinculadas ao direito dos trabalhadores em reivindicar.

Os servidores têm até a próxima sexta-feira (19) para responder ao governo. Os reajustes dos benefícios prometidos só serão pagos se a grande maioria das categorias concordar com a proposta. O governo prometeu que as negociações separadas garantiriam ao menos 4,5% de reajuste para 2025 e 4,5% de reajuste em 2026. Em nota divulgada pelo FONASEFE, Fórum que a CNTSS/CUT participa, a entidade afirma que “não aceitará 0% de reajuste”. E que “a luta dos servidores federais por recomposição salarial segue forte”.

O SINDIPREV SE já iniciou reuniões setoriais de organização e mobilização da classe trabalhadora filiada.

Por: Marcos Jefferson (DRT/SE 376)

O SINDIPREV/SE NÃO FOGE À LUTA

Gestão 2024/28
Coordenador Geral: Deivid Christian

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