EM PLENA REUNIÃO COM ENTIDADES, PRESIDENTE DO INSS É EXONERADO

O Ministé;rio da Economia anunciou nesta terç;a-feira (28) a demissã;o do presidente do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), Renato Rodrigues Vieira.

O anú;ncio foi feito pelo secretá;rio Especial de Previdê;ncia e Trabalho do Ministé;rio da Economia, Rogé;rio Marinho, durante entrevista coletiva sobre as providê;ncias do governo para reduzir a fila de pedidos de benefí;cio represados no INSS. Segundo Marinho, Renato Vieira pediu demissã;o.

Vieira foi nomeado no iní;cio do governo Jair Bolsonaro e ficou pouco mais de um ano no cargo. Desde o fim do ano passado, o INSS enfrenta do ano passado, uma crise na aná;lise de benefí;cios.

Atualmente, há; quase 2 milhõ;es de pedidos de pensõ;es e aposentadorias represados na fila. O prazo para regularizar essa situaç;ã;o, ;segundo o pró;prio governo, é; de seis meses.

“;Ele [Renato Vieira] consolidou sua disposiç;ã;o de sair do INSS a pedido. Foi uma conversa amadurecida ao longo dos ú;ltimos 15 dias”;, afirmou Rogé;rio Marinho. “;O Renato acha que precisa se dedicar a seus projetos, e nó;s aceitamos sua demissã;o”;, declarou.

Segundo Marinho, o substituto de Vieira será; o atual secretá;rio de Previdê;ncia, Leonardo Rolim. Ainda nã;o há; definiç;ã;o de quem substituirá; Rolim no ministé;rio.

“;O substituto do Rolim, nó;s vamos com um pouco mais de cuidado buscar esse nome. Existe todo um corpo té;cnico na Secretaria de Previdê;ncia, capaz, para aguardar esse substituto. A prioridade é; o INSS, e nã;o podemos deixar ter descontinuidade. (…) A escolha do Rolim se deu por esses aspectos.”;

Reforç;o nas agê;ncias

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Nesta terç;a, representantes do governo se reuniram com o ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da Uniã;o (TCU), para tentar destravar uma das medidas anunciadas para agilizar o processamento dos pedidos: o chamamento de militares da reserva para reforç;ar o atendimento nas agê;ncias.

Depois que a medida foi anunciada, o Ministé;rio Pú;blico junto ao TCU apontou que o ;governo nã;o poderia excluir os servidores civis desse processo seletivo, sob pena de estar limitando a concorrê;ncia e criando uma “;reserva de mercado”;.

O chamamento dos militares está; previsto em uma lei do ano passado, que foi regulamentada em um decreto ;publicado na ú;ltima quinta (23). Quando o edital for publicado, os ministé;rios da Defesa e da Economia ainda terã;o de avalizar as contrataç;õ;es.

No caso dos trabalhadores civis, o governo vai buscar servidores aposentados do pró;prio INSS. Aqueles que já; faziam a aná;lise de benefí;cios podem reforç;ar essa á;rea, e os aposentados que cumpriam outras funç;õ;es devem ser direcionados para o atendimento nas agê;ncias.

A previsã;o dada pelo governo é; de que, se os contratos forem formalizados até; abril, a regularizaç;ã;o da fila do INSS ocorrerá; somente em outubro.

Fonte: G1

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