SINDIPREV/SE SE REÚNE COM PRESIDENTE DO INSS

Ontem, 22, a presidente do INSS, Elisete Berchiol, e equipe de gestão, recebeu o Coordenador Geral do SINDIPREV/SE, Isac Silviera, e o diretor Luiz Carlos Vilar, além do presidente da CNTSS, Sandro Cézar, a diretora Teresinha Aguiar e o membro do CGNAD e SINDIPREV/AL, Ronaldo Alcântara, para debater a falta de condições de trabalho no INSS.
Após a abertura da reunião pela presidente do INSS, a palavra foi franqueada ao presidente da CNTSS, Sandro Cézar, que expôs a grande dificuldade dos servidores do INSS em atingir os índices estabelecidos, devido a falta de condições tecnológicas, de pessoal e logística. Eleito como ponto principal a os motivos da paralisação do INSS em Sergipe, o presidente, Sandro Cézar, passou a palavra ao Coordenador Geral do SINDIPREV/SE, Isac Silveira, para a colocação dos fatos.
O SINDIPREV/SE, na fala do Coordenador Isac Silveira, relatou a falta de condições de trabalho nas APS sergipanas devido a falta de recursos e equipe de manutenção na gerência de Aracaju. No decorrer da argumentação, foram apresentados os laudos técnicos de algumas APS sergipanas denunciando o risco à vida dos servidores e segurados, onde a falta de saída de incêndio agrava a situação das APS que vivem superlotadas, gerando mal-estar e adoecimento nos servidores que ali trabalham. A falta de dedetização, material de expediente, consumo e higiene têm sido motivos de indignação nos locais de trabalho que não suportam o atendimento cada vez maior dos segurados, sem o devido repasse de material e preenchimento das vagas para o cumprimento das tarefas. O problema está na falta de orçamento necessário para a manutenção das APS sergipanas, argumentou Isac Silivera, reforçando a tese que o corte orçamentário em mais de 30% provocará o caos total nas APS pelo acúmulo de problemas.
Quanto ao atendimento ao Seguro Defeso, o SINDIPREV/SE foi enfático ao afirmar que as APS não conseguem atender a atual demanda, quanto mais com a ampliação da mesma sem o devido treinamento e ingresso de novos servidores. Em Sergipe, segundo Isac Silveira, as MPs 664 e 665 caíram como uma bomba sobre o INSS no que diz respeito às novas atribuições provocando um povoamento nas APS com reclamações dos segurados convencionais, pescadores e servidores que se viram sujeitos a trabalharem sem conhecer a legislação e os sistemas concessórios.
Todos os itens foram enriquecidos com imagens e laudos produzidos pelo SINDIPREV/SE, deixando claro à presidência que a paralisação ocorrida, no dia 7, não foi contra administração local ou outro ponto senão os expostos naquela reunião. Por isso, o SINDIPREV/SE estava pedindo o não corte do dia parado tendo em vista os reais motivos que levaram o sindicato e servidores a fazerem o protesto.

Presidência do INSS reconhece os problemas
A presidente do INSS, Elisete Berchiol, entendeu vários pontos colocados, mas alegou que o problema ocorreu por falha do repasse de informações da real situação em Sergipe, e que o problema não estava na falta de orçamento, mas no envio das prioridades dos pleitos.
Quanto aos problemas das APS, o INSS solicitou que todos os gerentes devem informar, cotidianamente, todos os problemas até que haja a solução dos mesmos. Por solicitação do INSS, a CNTSS e SINDIPREV/SE irão fazer novos laudos e apresentar direto na presidência, em Brasília, em nova reunião.
O Seguro Defeso não é um problema exclusivo de Sergipe, segundo o INSS, e que 4 (quatro) servidores estariam sendo enviados para ajudar na demanda, mas que ações mais contundentes só serão tomadas após a votação das MPs no Congresso.
No que diz respeito às metas, o INSS já iniciou discussão no Fórum e GT e solicitou o envio de propostas para a correção dos problemas.
A paralisação não foi rechaçada por parte do INSS, pelos motivos expostos, e será levada para a avaliação da Procuradoria no intuito de se chegar a um consenso sobre a compensação ou não do dia parado. A orientação sairá até o dia 30.

Avaliação da reunião
A reunião foi avaliada como produtiva e esclarecedora tendo em vista uma série de contra-argumentações feitas pelo INSS e a necessidade urgente de se resolverem os problemas. O SINDIPREV/SE continuará com a base mobilizada para a resolução dos itens relacionados e CAMPANHA SALARIAL 2015.

Por: Joaquim Antonio F de Souza (Secretário Geral do SINDIPREV/SE)

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